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Automedicação preocupa a Vigilância Sanitária

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Nova decisão da ANVISA pretende diminuir casos de automedicação.
Texto Daniel Reis

A automedicação não é um problema só no Brasil, mas a ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária está preocupada com autos índices dessa prática no país. O diretor da ANVISA, Dirceu Barbano diz que cerca de 50% dos antibióticos são vendidos sem receita médica por aqui. No caso dos antiinflamatórios, este percentual chega a 60%, sem esquecer os 25% dos casos de intoxicação provocados pelo mesmo motivo.

Dados da ABIFARMA, Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas, mostram que esse erro, da automedicação, leva à morte mais de 20 mil pessoas anualmente. E foram os autos índices, que fizeram com que a ANVISA tomasse uma atitude radical para conter, se não sanar, o problema.

Para entender melhor as novas mudanças determinadas pela vigilância sanitária nas redes de farmácias, conversamos com farmacêutico Nélio Santana Ribeiro, que já prevê o fim das cestinhas “self services”. Para o farmacêutico,a partir de agora o seu trabalho será mais atuante: “A grande modificação está mesmo na automedicação, o auxílio do profissional de farmácia será necessário na compra qualquer medicamento”. Contrário de como era antes, o cliente passará por toda uma triagem oral, onde ele poderá explicar o porquê ele precisa do medicamento antes de sua liberação.

Assim, o farmacêutico, quando esta decisão couber somente a ele e não a um médico, poderá orientá-lo de maneira eficaz. Nada muda em relação às receitas, para aqueles medicamentos onde é indispensável uma prescrição médica.


Leia também:
Especialista fala sobre a automedicação

Como a indústria do cigarro enganou você

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Mostra publicitária do cigarro.
Texto Élide Lima


Está em exposição na Livraria Cultura, em São Paulo, a mostra publicitária da indústria do cigarro.

Os visitantes poderão ver 63 propagandas de cigarro veiculadas entre 1920 e 1950 nos Estados Unidos. As fotos mostram campanhas pró fumo, com imagens de bebês, médicos, atletas, artistas e até um Papai Noel fazendo apologia ao fumo.

Frases com incentivo ao tabagismo, mostrando os “benefícios” do cigarro para a saúde, o prazer, ao ‘homem bem sucedido’, entre outras, era um ‘belo convite’ aos jovens da época.
Vale a pena conferir.

Até o dia 26/10/09
Onde: Livraria CulturaConjunto Nacional
Av. Paulista, 2073 – SP/SP
De segunda a sábado, das 09h às 22h e aos domingos e feriados, das 12h às 20h.

Imagens no site:

http://lane.stanford.edu/tobacco/index.html

Hoje, campanhas em prol do cigarro estão proibidas, mas circulam livremente as campanhas de bebida, associadas à diversão e prazer, com jogadores de futebol, artistas em geral incentivando o consumo.

Pra não reforçar o termo ‘livremente’, as campanhas devem vir com o slogan “Se beber não dirija”. Será que o álcool só prejudica os motoristas?

Especialista fala sobre automedicação

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Farmacêutico comenta sobre os problemas do uso de medicamentos .
Texto Daniel Reis



O farmacêutico Nélio Ribeiro acredita que os problemas causados pela automedicação serão diminuídos a partir da implementação da Lei que a ANVISA divulgou recentemente.
O controle sobre os antibióticos será maior e por sua vez, terá uma maior eficiência, no que se diz respeito à sua indicação e ao seu uso: "agora teremos menor incidência dos casos em que a bactéria fica resistente ao antibiótico, porque teremos a oportunidade de enfatizar ao usuário a importância no cumprimento das indicações médicas". O não cumprimento dessas orientações já é outro problema, diz Nélio.

Quando questionado sobre a autonomia do farmacêutico para ministrar as doloridas injeções, fora de o ambiente hospitalar Rodrigues afirmou que elas podem ser aplicadas em farmácias normalmente, desde que haja a prescrição médicas.

Sobre os possíveis efeitos colaterais causados por uma injeção, como por exemplo a Novalgina que pode levar à morte se mal administrada, Nélio diz que o profissional farmacêutico deve estar treinado para lidar com situações de emergência, e sempre deve fazer um teste alérgico antes de ministrar qualquer medicamento.

As farmácias e drogarias terão até fevereiro de 2010 para se adequarem à nova lei que determina, somente aos funcionários, acesso direto aos medicamentos. Somente os remédios fitoterápicos, os que não precisarem de receita, os administrados por via dermatológica poderão continuar ao alcance do público. Os demais deverão ficar atrás do balcão.



Leia também:

Saiba o que muda para os profisisonais da área.

Automedicação preocupa a Vigilância Sanitária.

Venda somente com prescrição médica

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Indústria farmacêutica se reestrutura após mudanças propostas pela ANVISA
Texto Daniel Reis



Donos de redes e proprietários de farmácias não ficaram satisfeitos com a nova determinação da ANVISA, que restringe a venda de medicamentos, sendo necessária a Prescrição Médica no ato da compra da maioria dos medicamentos.Segundo eles, a vendas irão diminuir, sendo necessária uma readequação no quadro de funcionários para atender a exigência da vigilância sanitária.
 
Entretanto o número do profissional balconista, mão de obra mais barata, irá diminuir, uma vez que ele perde importância no novo cenário normativo. Uma suposta forma dos proprietários compensarem sucessivas perdas lucros é o investimento em um maior departamento de perfumaria e cosmético.
 
Já os clientes, não terão prejuízos, afirma Nélio Ribeiro. Indagado sobre as longas filas, ele disse que as esperas não serão um problema, uma vez que o atendimento ágil também faz parte do currículo dos farmacêuticos. "Poucos sabem do conhecimento do profissional farmacêutico". Ele sorri, "agora vocês vão nos conhecer verdadeiramente".Ele ainda acrescenta, "a tendência é o número de farmacêuticos aumentar.
 
Já se fazia necessário a presença de um farmacêutico em todas as farmácias da hora em que ela abre as portas, até o fim do expediente, agora então, o cliente só não vai poder simplesmente pedir uma Dipirona, por exemplo, pagar e ir embora. O consumidor terá que explicar o porquê ele precisa do medicamento, e ouvir as instruções sobre seu uso.
 
Isso demandará um pouco mais tempo do que o habitual", concluiu Nélio.
Nossa equipe de reportagem irá fazer então uma nova visita à farmácia onde Nélio trabalha, em fevereiro de 2010, para saber como andam as novas adaptações.

Os desafios de trabalhar com Call Center

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Apesar do crescimento função ainda é desvalorizada no país.
Texto Adriano Santos

Os operadores de telemarketing são os profissionais responsáveis por prestar atendimento ao cliente, encontrando soluções para os problemas dos mesmos. Esta profissão não é reconhecida perante a sociedade. Muitos pensam que os atendentes agem de má-fé ao transferir as ligações inúmeras vezes. Este pensamento é equivocado, normalmente uma empresa do ramo possui setores específicos para determinado serviço/produto, desta forma é necessário direcionar o contato para o operador responsável.


Na empresa Atento Brasil S.A., por exemplo, o produto Unibanco ocupa dois prédios na região central de São Paulo, entre os setores presentes destacam-se : Linha de Frente (primeiro contato do cliente com a empresa), Especialista (responsável por casos de clonagem de cartão, recálculo de juros...), Preferencial (atendimento diferenciado - VIP) e Autorizações (Bilíngue).
A rotina dos operadores é marcada por correria e stress, dependendo da data ocorre um aumento no fluxo de ligações que gera fila, no mês de dezembro do ano passado foi registrada fila de 350 pessoas ( que ficam ouvindo a terrível música de espera).


Segundo a funcionária Doraci Carrecelli (49 anos), falta reconhecimento dentro da própria empresa, pois alguns funcionários possuem o nível superior e recebem o mesmo salário que operadores com o ensino médio completo. Para Carlos de Souza (35 anos), a Atento não auxilia no crescimento profissional, as campanhas existentes não dão o resultado esperado. Ou seja além de trabalharem muito, não recebem um pagamento à altura deste esforço.