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Xuxinha de Higienópolis

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Até onde vai a veracidade de um Esquizofrênico.
Texto Bruno Melo
Radinho de pilha na mão tocando Beethoven, Mozart ou Strauss, vestido verde, cabelos loiros e tingidos e um olhar desconfiado, assim vive Marthia Pasquali, conhecida como Xuxinha de Higienópolis.
Ao muito do que se sabe, foi uma menina trazida do Rio Grande do Norte, da pequena cidade de Canguaretama. Aos sete anos foi levada com o incentivo dos pais ao Rio de Janeiro. Aos 15, foi trazida de lá para a capital paulista. Vivendo pelas ruas do Bairro de Higienópolis, Marthia espalha papéis com várias histórias escritas por ela mesmo.

As histórias são ricas e contextualizadas. Os personagens têm nome, sobrenome, endereço e profissão. Em meio a tantos personagens que ela traz, surge a dúvida da veracidade daquilo. Depois de trazida para São Paulo, Marthia foi morar na pensão do Senhor de nome Salvador( no bairro onde tentaram matá-la).

Marthia passou a morar nas ruas. O mais curioso é que ela sai para fazer compras (sempre: cigarro, Biscoito Maria, suco, Leite de Rosas e tintura para o cabelo) e toda semana vai à uma papelaria do bairro para comprar um pacote de folhas sulfite e também checa o e-mail nessa mesma papelaria. Da onde ela tira esse dinheiro? O que há por trás da vida dessa moradora de rua? Depois da pensão do Sr. Salvador ela foi direto morar na rua ou teve passagem em outro lugar? O que há de real em todas as histórias contatadas por Marthia?

Em reportagens feitas e exibidas em emissoras de televisão, Martha conta que já foi internada.

Veja uma das reportagens feitas com ela:




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